dezembro 18, 2013

Assembleia Intermunicipal do Médio Tejo aprova Plano e Orçamento

 
Abrantes, Alcanena, Constância, Entroncamento, Ferreira do Zêzere, Mação, Ourém, 
 Sardoal, Sertã, Tomar, Torres Novas, Vila de Rei e Vila Nova da Barquinha

Assembleia Intermunicipal da CIM do Médio Tejo aprova os Estatutos e as Opções do Plano e Orçamento para o ano de 2014

Realizou-se ontem, 17 de dezembro, pelas 21h00, na sede da CIMT em Tomar, a 2.ª reunião da Assembleia Intermunicipal.
Na presente reunião, foram aprovados os Estatutos desta Comunidade Intermunicipal que ajustam a CIMT ao seu novo território de intervenção, bem como, harmonizam os seus órgãos  e as suas competências de acordo com a nova legislação.

Um outro documento aprovado, por unanimidade, diz respeito às Opções do Plano e Orçamento para o ano de 2014. Importa salientar que o ano de 2014 vai ser um ano de consolidação de projetos intermunicipais que se encontram em execução no âmbito do QREN, estando prevista a conclusão da grande maioria, nomeadamente, os projetos aprovados no âmbito da Contratualização, e outros projetos aprovados em outros programas operacionais como é o caso do POVT e POPH. Por outro lado, será também, o inicio pleno de projetos ligados à modernização administrativa da CIMT e seus municípios, dado que a aprovação apenas ocorreu no final do ano transato, destacando-se o projeto Médio Tejo Online.
Perante a estratégia futura do Médio Tejo 2014-2020, os objetivos de médio prazo da CIMT, assentam em 5 orientações estratégicas:
1.    Valorizar os recursos endógenos e do potencial turístico, que visa o desenvolvimento de atuações dirigidas à valorização económica do potencial da região, através de iniciativas organizadas e mobilizadas em função de objetivos de promoção regional e marketing territorial. O Turismo é uma aposta na definição da estratégia de desenvolvimento turístico do território do Médio Tejo;
                                                                      
2.   Incorporar o valor na atividade empresarial, através da continuidade de ações de promoção do empreendedorismo na região, no sentido de criar mecanismos que vão ao encontro de futuras iniciativas empresariais, mais dinâmicas e empreendedoras e orientadas para o mercado;

3.   Promover a coesão e a qualidade de vida, na região que deverá resultar em intervenções de Regeneração Urbana nos centros históricos e nos centros urbanos das vilas e cidades do Médio Tejo através da aplicação de instrumentos de política pública  no domínio da regeneração e reabilitação urbana, promovendo-se para o efeito a análise da viabilidade da constituição de um Fundo de Imobiliário dinamizado pela CIMT;

4.   Consolidar a massa crítica urbana, que visa a valorização dos modelos urbanos de vivência perfeitamente integrados na envolvente natural do Médio Tejo, de modo a promover uma maior coesão territorial. Continuarão a ser uma prioridade para a região a Mobilidade de Transportes e a definição e implementação de Planos de Acessibilidade.

5.   Governar de forma inteligente e multidimensional, dando-se continuidade à modernização administrativa da CIMT e dos municípios associados, incentivando a aplicação de modelos  organizativos que fomentem uma maior agilização de procedimentos e intercâmbios de informação com vista a fomentar a mudança organizacional, e por conseguinte a qualidade dos serviços.
Em termos globais o valor do orçamento quer ao nível da despesa quer ao nível da receita sofreu um pequeno decréscimo relativamente ao ano de 2013, prevendo-se que o valor global para o ano de 2014 seja de 3.058,061,00€.
Desde 2008 que a quota mensal dos municípios não sofre qualquer tipo de alteração.
Apesar dos vários constrangimentos financeiros a nível nacional que se repercutem também a nível regional, o valor da contribuição dos municípios para a quota mensal em termos globais sofreu um ligeiro aumento, fruto da introdução dos dois novos municípios (Sertã e Vila de Rei).
O peso da quota por município sofreu uma redução, tendo em consideração que este ano por parte do Orçamento do Estado, os municípios vão sofrer uma redução em cerca de 3% das verbas que eram transferidas, conforme acontecia em anos anteriores.

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