dezembro 15, 2013

Presidente da Câmara de V. N. Barquinha fala dos cortes e das apostas

Neste final de ano e princípio de 2014 vamos procurar obter, com poucas perguntas, os constrangimentos sentidos e objetivos a atingir em 2014 (nalguns casos passarão para além de um ano) respostas de Presidentes de Câmara e outras entidades . Iniciamos com Fernando Freire, Presidente da Câmara de Vila Nova da Barquinha que, como se sabe, é um oleirense mas apaixonado completamente pela Barquinha.

Devida à redução da receita que medidas especiais teve a Câmara que tomar em termos de Plano e Orçamento para 2014?
 
O orçamento municipal para 2014 é afectado pela manutenção da crise económica e pelo Orçamento do Estado. Apresenta uma quebra de receita de 236.880,00 euros, ou seja, menos 2,2% do que em 2013. No ano transacto, o orçamento foi de 11.279.115,00 euros e para 2014 está limitado a 11.042.235,00 euros. As medidas passam pelo controlo e a redução constante da dívida global e uma maior selectividade da despesa municipal. A dívida a fornecedores tem vindo a sofrer um decréscimo acentuado, colocando o Município com um prazo médio de pagamento a fornecedores a ser inferior a 15 dias. Para manter a continuidade, num cenário de quebra da receita municipal, foi preocupação, neste orçamento, ajustar a despesa à disponibilidade financeira efectiva.

Quais são as áreas que a Câmara continuará a manter ou até reforçar?
 
Durante o ano de 2014, as referências principais vão sobretudo para o Pavilhão Desportivo Escolar e Municipal, para as intervenções sociais, para a finalização de algumas componentes do projeto Mercado das Artes e do Centro Integrado de Educação em Ciências/Escola Ciência Viva, bem como, para o apoio aos projetos PRODER e PARES, já com financiamento assegurados (residência para deficientes, albergue da juventude, sede do Clube União e Recreios, etc.).
Também, para além dos investimentos a realizar pelo município, no âmbito da beneficiação da rede viária, equipamento básico e hardware e software informático, a dotação prevista contempla a Musealização do Castelo de Almourol, a Intervenção na sua Torre de Menagem e a Beneficiação das suas Muralhas e Interiores. Vamos fazer a revisão do projecto Percursos Ribeirinhos, execução de um caminho pedonal desde o Parque Ribeirinho até ao Castelo de Almourol. A criação deste percurso irá valorizar a margem do rio Tejo, tornando-se num polo de atractividade para habitantes e visitantes.
Por fim, vamos apostar na eficiência energética com a melhoria de iluminação, a melhoria estrutural dos edifícios e melhoria das condições de isolamento térmico, entre outras tendo em vista a redução de factura de energia e consequentemente retornos de investimento mais rápidos.

A redução no investimento da iluminação pública de natal é já uma das medidas de "corte"?
 
Como diz o poeta “a vida é feitas de pequenos nadas”. Na iluminação de Natal colocámos tão só uma única árvore para lembrar aos Barquinhenses que, também, na humildade comemoramos o nascimento do Deus menino.

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