janeiro 03, 2014

Em Proença-a-Nova Loja online estuda venda de maranho

Ervas aromáticas, licores, doces e compotas, queijo e vinho são alguns dos novos produtos que preparam a adesão à marca Proença-a-Nova Origem. Está igualmente a ser estudada a possibilidade de colocar o maranho na loja online, com perspetivas positivas ao nível do embalamento – o fator mais crítico para assegurar que a qualidade do produto se mantém intacta. Um ano depois do lançamento, a marca comprova ter sido decisiva a impulsionar os produtos locais, com um total de 11 500 visitas ao site e cerca de 200 produtos vendidos.
Cerca de 88% das visitas à loja online são feitas em território nacional, mas há uma curiosidade significativa do outro lado do Atlântico: 4,21% dos acessos vêm do Brasil. Suíça, Estados Unidos, França e Alemanha são os países que se seguem nas visitas ao site da marca, que contempla produtos e serviços exclusivamente do concelho. Embora o artesanato e o alojamento sejam os produtos mais visualizados, no momento de comprar destacam-se a charcutaria (23%), pão e bolos (15%) e o vinho (14%).
A apresentação da primeira edição do manual que apoia os produtores no acesso à marca decorreu a 8 de janeiro de 2013 e um ano depois será lançada uma segunda edição que incorpora alterações na legislação. A par das vendas propriamente ditas, a marca tem-se revelado um incentivo ao licenciamento, sendo dado apoio a todos os interessados através do Gabinete de Apoio ao Empresário e Agricultor. Foram também aprovadas as cartas de três artesãos – um processo demorado, mas que agora permite a sua participação em feiras em qualquer ponto do país.
Mais difícil de medir é o impacto que a marca teve no mercado dos produtos associados, já que foram abertas portas através da participação em feiras, como foi o caso da Feira dos Vinhos e Sabores, em Lisboa. O site permitiu ainda dar visibilidade a produtores que isoladamente não tinham canais de promoção. Apesar de o Google ser a principal via de acesso à loja online, destacam-se encaminhamentos a partir de sites como o do Centro Ciência Viva da Floresta, havendo igualmente alguma procura gerada por parceiros da marca.

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